Chegou a hora de assar o porco

A programação deste fim de semana não tem como escapar de um evento muito especial. Neste sábado, a partir das 17h, cariocas de todas as cores estarão de olhos grudados na televisão para assistir a final da Taça Libertadores da América. Os rubro-negros, torcendo pelo Flamengo, e provavelmente, todas as demais torcidas do Rio de dedos cruzados pelo Palmeiras, loucos para zoar o pessoal do Mais Querido no domingo. Neste post, listamos algumas dicas para agradar gregos e troianos. Ou, talvez melhor, palmeirenses e flamenguistas.

GASTRONOMIA

Supersticiosos de plantão podem querer saborear um porco, símbolo do Palmeiras, para atrair sorte no sábado ou para comemorar (ou provocar os amigos) no domingo. Nesse caso, uma sugestão imperdível é o Porco Amigo Bar (Rua São Manuel, 43 – Botafogo). Além de ter carne de porco por todos os cantos, o cardápio é simpático e conta com gordices como a costela de porcão, uma costela suína glaceada com molho da casa defumado e farofa crocante. Outra atração são as coxinhas de paleta de porco, servidas com um potinho de creme de queijo para acompanhar. Já a turma da Zona Oeste não precisa ir ainda mais longe e tem uma saborosa opção Do Porco Bar e Restaurante (Estr. dos Três Rios, 266 – Freguesia), cujo destaque é o maravilhoso bolinho de pernil, sem contar o espetacular Medalhão Do Porco ou, para os paladares mais tradicionais), a Costeleta Do Porco.

AR LIVRE

Seja para conter a ansiedade antes do jogo ou, no domingo, aliviar os efeitos de eventuais exageros etílicos durante a partida, a boa é aproveitar que o clima londrino das últimas semanas está indo embora e passear ao ar livre. Respeitando, naturalmente, os protocolos sanitários de distanciamento social, e usando máscara, por favor. Uma sugestão além-praia é o Forte Duque de Caxias, no Leme, um passeio que mistura história e natureza. Construído entre 1776 e 1779, a mando do Marquês de Lavradio, para proteger a cidade de invasores, a pequena fortaleza já foi chamada de Forte do Vigia e Forte do Leme até 1930, quando ganhou a atual denominação em homenagem ao Patrono do Exército Brasileiro.  Para visitá-lo, basta você se dirigir até o canto esquerdo da praia do Leme, pertinho do Posto 1, até chegar à praça Almirante Júlio de Noronha, que é protegida por uma área militar demarcada. Dali, basta se dirigir até a guarita, falar que quer visitar o Forte do Leme, e o oficial de serviço vai liberar a entrada. A trilha que leva até o alto é moleza de percorrer: tem cerca de 800 metros e é pavimentada, embora alguns mais sedentários possam reclamar de trechos um pouco mais íngremes. Lá em cima, além da parte histórica como o pátio dos canhões, prepare-se para vislumbrar diferentes ângulos do Pão de Açúcar, da praia de Copacabana e da Baía de Guanabara.

EXPOSIÇÃO

No último dia 30/10, a Casa Roberto Marinho (por acaso, um notório rubro-negro) inaugurou a exposição “O Tempo Completa: Burle Marx, clássicos e inéditos” que ocupa o térreo, primeiro pavimento, além do jardim da casa. A exposição, em parceria com o Instituto Burle Marx, torna público, pela primeira vez, uma dedicada seleção do acervo do escritório (projetos, croquis, desenhos e outros materiais), compartilhando, assim, o legado de Roberto Burle Marx e do coletivo com diversos colaboradores, como Haruyoshi Ono. Aos sábados e domingos, integrantes da equipe de Educação do Instituto Casa Roberto Marinho oferecem ateliês de arte, que se inspiram na mostra, e visitas guiadas especiais, sempre as 15h30.

STREAMING

Mas se você não gosta de futebol e quer passar alheio aos foguetórios e resenhas do fim de semana, a dica é assistir a Greyhound, na Apple TV+. É um filmaço de guerra, estrelado por Tom Hanks em um dramático episódio da Batalha do Atlântico, durante a Segunda Guerra Mundial. Hanks é o comandante de uma escolta formada por quatro destroyers que acompanham mais de 50 cargueiros com suprimentos para os esforços da guerra na Europa. O problema é que durante três dias, no meio do oceano, os navios ficam sem apoio aéreo (os bombardeiros da época não voavam grandes distâncias), tornando-se presas fáceis para os submarinos alemães. As batalhas dos navios aliados contra os U-Boats nazistas são incríveis e algumas sequências foram filmadas em alto mar, usando uma embarcação genuína.