MEDOVIK: DA RÚSSIA, COM AMOR

O bolo na versão caramelo: muitas camadas

Bruno Agostini

O doce é um sucesso nas redes sociais, onde a cozinheira Raissa Coppola mostra fotos de seu trabalho produzindo bolos de mel, uma tradição da Rússia, país que inspirou o seu nome:

— Minha mãe sempre gostou da Rússia, e me batizou assim. Eu comecei a ler Dostoiévski quando adolescente e me apaixonei por literatura russa e depois por outros tipos de arte russa. Viajei para lá em 2018 e provei o Medovik, e quando voltei queria comer de novo e ninguém fazia aqui. Comecei a buscar receitas russas e traduzir, e tendo que adaptar. Mostrei à minha professora russa e ela disse que era o verdadeiro medovik. Aí, a palavra se espalhou e eu comecei a fazer em casa, vendendo fatias e bolos para as pessoas. Depois, a gente teve que se mudar para uma cozinha maior em seis meses a loja em Ipanema, que já tem um ano e meio. Mas, já estamos fazendo três anos de Medovik, completados em fevereiro – conta a empresária, que serve o bolo de técnica refinada, montado em várias camadas.

Ele produz várias versões, e vive fazendo testes. Não podem faltar o original, com massa de mel e recheio de smetana, um creme azedo típico da Rússia, além de receitas finalizadas com nozes e caramelo, além de pistache e maracujá, e também o chamado “Especial do Mês”, que sempre muda.