PRA ESPANTAR O FRIO: CINCO CALDINHOS DE MOCOTÓ PARA SABOREAR NO RIO

Bruno Agostini

Hoje os termômetros marcaram 15 graus no Rio. É justamente com a chegada da temporada de outono-inverno que um clássico dos botequins cariocas se torna ainda mais saboroso, e reconfortante: tomar um bom caldo de mocotó, que anda cada vez mais escasso na cidade, mas que parece estar voltando à moda, pelo menos entre três dos mais famosos e premiados chefs do Rio, Tomas Troisgros, que acaba de ganhar uma estrela Michelin em seu Oseille, Pedro de Artagão e Elia Schramm. O trio serve esse restaurador petisco líquido em seus botequins, que honram a tradição carioca, respectivamente o Tijolada, em Ipanema, o Boteco Princesa, no Leblon, e o Jurubeba, em Botafogo.

Ainda na Zona Sul, mas com matriz na Feira de São Cristóvão e filial em Icaraí, Niterói, a Barraca da Chiquita serve o caldo do Interior, de mocotó. Ótimo para abrir os caminhos, como diz o amigo Eros Mendes (@erosmendes), especialista da arte da botecagem, expert em balcões tradicionais.

Eu tenho uma indicação de coração para fechar essa lista de caldos de mocotó cariocas. Sexta-feira o Bar da Portuguesa, em Ramos, serve um concorridos caldo de mocotó. Só neste dia a tijela fumegante é preparada bom Dona Dondom, cozinheira de mão cheia, que nos brinda com sua comida nota 10.

Pra esquentar ainda mais, e tornar a experiência ainda mais deliciosa, regue com a pimenta preparada por ela, com malaguetas e dedos-de-moça que ela cultiva ali mesmo, nos canteiros desde legítimo botequim familiar que tem a cara do Rio.

#vaipormim