O DIA EM QUE FERNANDO HADDAD CONHECEU AS MARAVILHAS DO VELHO ADONIS, EM BENFICA

Quaquá, Haddad e João no almoço de confraternização em Brasília

Ricardo Bruno

Se a rotina no Ministério da Economia é tensa, sujeita a pressões e humores instáveis do mercado, os momentos de pausa precisam ser prazerosos e reconfortantes. O comandante dos rumos da economia brasileira, Fernando Haddad, experimentou na noite desta quarta-feira as delícias do Velho Adônis, o boteco mais famoso do subúrbio carioca. Foi na residência do deputado Washington Quaquá, no Lago Sul em Brasília, onde toda quarta-feira, o parlamentar reúne autoridades do primeiro escalão de Lula para um bate-papo, com bom vinho e mesa farta.

Aliado intransigente de Haddad na defesa das políticas públicas adotadas para colocar a economia nacional nos trilhos, Quaquá levou a Brasília o chef João Paulo Campos, piloto do bar que funciona como uma espécie de catedral da botecagem no Rio. Quis assim homenagear o homem que comanda a economia nacional com legítimo tempero carioca.

João Paulo Campos no seu bar, em Banfica

(João e seu restaurante foram tema de reportagem de capa desta revista. Para ler “Adonis, o boteco mais português do Rio”, clique neste link)

Os encontros na residência de Quaquá já estão se incorporando à rotina do governo Lula 3. Servem para juntar deputados da base e ministros e, descontraídos, combinar estratégias de atuação no congresso.

Heterodoxo na liberação de recursos do orçamento, Haddad se mostrou absolutamente liberal ao se servir. Inicialmente, experimentou a polenta com ragu de rabada. A porção não lhe satisfez. Repetiu, entre elogios e suspiros. Em seguida, João do Adônis lhe apresentou a mais famosa paella de frutos do mar do Rio. Então, fartou-se para valer, encerrando assim mais um dia da rotina extenuante de chefe da Pasta que dita ritmo e velocidade à economia nacional.