Aydano André Motta
E vem aí o Parque Porto Maravilha, que usará o espelho d’água da Baía de Guanabara para a construção de uma orla futurista, com praças flutuantes temáticas, marina pública e um novo píer, para os cruzeiros atracarem oferecendo mais conforto aos visitantes. No anúncio do projeto, o prefeito Eduardo Paes usou o Aterro do Flamengo como referência – mas garantiu que o novo equipamento obedecerá os mais modernos conceitos de sustentabilidade.
“A gente vai ganhar um espaço público-urbano de enorme qualidade. Só teve intervenção comparável a essa na construção do Parque do Flamengo. Eu diria que é o Parque do Flamengo do século 21. A Região Portuária está a cada dia mais consolidada. É um sonho de 15 anos atrás, que está se consolidando e que nos permite ousar, agora trazendo novos elementos de ocupação”, exultou o alcaide.
O plano integral inclui o trecho da orla que entre o Píer Mauá e o Armazém 18, com execução dividida em duas etapas. A primeira, do píer ao galpão 8 (altura do AquaRio), com pouco mais de um quilômetro, terá a participação de técnicos do município e da PortosRio, autoridade portuária do estado. A expectativa de Paes é que este primeiro trecho esteja pronto para ser licitado no fim deste ano.
Na segunda fase (entre os armazéns 10 e 18), haverá a implantação de seis parques flutuantes, área de embarque e desembarque de navios e o aproveitamento de duas ilhas federais: Pombeba, como espaço para eventos e restaurantes, e Santa Bárbara, onde o prefeito projeta, depois da recuperação ambiental, a implantação de um museu a céu aberto, espécie de Inhotim carioca.
Paes revela conversa com o presidente Lula, num sobrevoo recente pela região central. “Ele falou: ‘Por que não se pode mais fazer coisas maravilhosas como esse Parque do Flamengo?’ Aí eu disse: ‘Pode deixar que, na sua próxima visita aqui, e vou lhe mostrar o Parque do Flamengo do século 21’.”
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