Ricardo Bruno – Chefe de Redação
A afirmação do título podia ser nossa, porque foi a partir de tal convicção que a ‘Rio Já’ construiu sua imagem, se tornou conhecida e vem sendo acolhida pelos seus leitores há 43 edições.
Gostar do Rio é o sentimento que nos move.
Mas aqui desta vez, não se trata de orgulho, compreensível, de uma revista que nasceu para exaltar o Rio de Janeiro – capital e Estado. Não somos nós que estamos falando. O “Global Liveability Index”, ranking elaborado anualmente pela revista britânica “The Economist”, consideradas as 173 mais importantes cidades do mundo, concluiu que o Rio é o melhor lugar do Brasil para se viver.
O resultado pode surpreender, diante de tantas ressalvas obrigatórias que a honestidade intelectual impôe. São muitas mazelas históricas – da formação como porto de venda de escravizados, à brutalidade de uma urbanização que expulsou os pobres das áreas nobres, criando o fenômeno da favelização e, ainda hoje, a injustiça social, fardo de um dos países mais desiguais do mundo.
Apesar de tudo, fruto do temperamento do seu povo, o Rio não apenas sobrevive como se constrói, como cidade que acolhe e virou referência de generosidade, bom humor e beleza de tirar o fôlego. Encanta, apaixona e atrai cada vez mais forasteiros do mundo, que aqui, diferentemente do que acontece em muitos países, são recebidos de braços abertos.
O Rio tem obedecido às suas vocações e, no caso, às exigências da economia moderna. Tornou-se uma cidade que investe cada vez mais na indústria criativa, conceito segundo o qual a invenção e a inovação são recursos produtivos valiosos, capazes de gerar valor econômico e cultural.
A nossa capa é a perfeita tradução desta escolha.
A reportagem de Jan Theophilo mostra uma grande estilista, Alessa Migani, que apresenta diante do Cristo Redentor, especialmente iluminado para a ocasião, um desfile do Rio Fashion Show, celebração da identidade carioca e da solidariedade, que começa aqui e terá seu ponto alto diante da Torre Eiffel, durante o ano Cultural Brasil-França, em setembro. Na verdade, começou em Maricá, onde Alessa buscou inspiração – no trabalho de costureiras e artesãs locais e nas obras de Oscar Niemeyer que a cidade vai construir.
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Aydano André Motta encontra no musical Torto Arado a oportunidade de contar a história de uma talentosa carioca que está encantando quem quer que a assista no palco: Bárbara Sut. Atriz, cantora, compositora e, como prefere se identificar, simplesmente artista.
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Há muito mais nesta edição da ‘Rio Já’.
Abrimos espaço para as reivindicações dos moradores do Caju, bairro de gente viva e sedenta por reconhecimento e visibilidade, segundo o relato de Luisa Prochnik.
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Caroline Rocha avisa que este mês o Rio festeja um de seus símbolos religiosos mais amados, o Zé Pelintra, que atrai multidões à região dos Arcos da Lapa.
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Visitamos, na reportagem de Marcelo Macedo Soares, a espantosa Casa da Flor, uma obra de arte e arquitetura espontânea que transforma lixo em beleza e emociona visitantes em São Pedro d’Aldeia.
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E como ninguém é de ferro, Bruno Agostini apresenta amplo serviço que aponta onde comer os melhores bolinhos, croquetes e salgados e que tais feitos na cidade, em todos os tipos de restaurantes, bares e botecos. Matéria para ler salivando.
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Bom proveito.