Ricardo Bruno – Chefe de redação
Um prédio imponente onde vidas eram salvas ou vinham ao mundo na Vassouras de 1853, está sendo recuperado da degradação para se transformar no espaço que presta o devido tributo a um período riquíssimo e representativo da história brasileira: no lugar da velha e há muito desativada Santa Casa de Misericórdia, o empresário Ronaldo Cezar Coelho investiu R$ 50 milhões do seu patrimônio, sem dinheiro público, para construir o Museu do Café.
Jan Theophilo foi até lá para conhecer a obra, conversar com arquitetos, historiadores e, do próprio Ronaldo, traz o conceito que coloca o museu muito além do produto que ele representa:
“O museu é de identidade. É para resgatar a importância dos negros, os imigrantes escravizados; para respeitar os índios, os povos da primeira nação na nossa região; para aqueles que vieram aqui fazer a riqueza do café e ao mesmo tempo tecer essa síntese da sociedade brasileira: nós somos mestiços. E temos de ter orgulho disso. Essa é a nossa força”, diz, orgulhoso, o empresário.
PARA LER, CLIQUE AQUI
Também há muito orgulho revelado em outra reportagem importante desta edição da ‘Rio Já’: a história de Nilton Bravo, grande artista plástico brasileiro que deixou sua marca em centenas de bares e butiquins do Rio de Janeiro, a ponto de ser reverenciado com a hiperbólica comparação com gênios da pintura: Michelângelo dos botecos ou Toulouse Lautrec dos bares cariocas.
Luisa Prochnik esmiuçou a vida e a obra do pintor mais popular do Brasil, entrevistou sua filha, ouviu pesquisadores de arte, e relata com muitas hitórias fascinantes o impacto causado por este artista cuja obra está ameaçada pelo tempo e pelo desrespeito ao tombamento de suas pinturas.
PARA LER, CLIQUE AQUI
No ano do Brasil na França – e vice-versa – Bruno Agostini elege como sua matéria especial a revelação de que o Rio passa por um processo de valorização da cozinha mais tradicional do mundo: são sete novos restaurantes, bistrôs e bares inspirados na gastronomia francesa – para todos os gostos e para todos os bolsos.
PARA LER, CLIQUE AQUI
Aydano André Motta identifica um negócio que nasceu no Rio em 2018, cresceu e está ganhando o país. A padaria Nema, biblicamente, se multiplica vendendo produtos de alta qualidade, baseado na sedução do pão de fermentação natural, que se abriga no guarda-chuva da alimentação saudável, obsessão do nosso tempo.
PARA LER, CLIQUE AQUI
O interior do Estado ganha espaço também na reportagem de Caroline Rocha, que descobriu e revela uma pousada cheia de charme em Paraty, não no burbinho da cidade histórica, mas a certa distância do centro – o que atrai um tipo de turista que gosta de estar perto, mas não muito, e prefere o luxo do pé na areia, paisagens deslumbrantes, descanso e puro ócio.
Chico Jr está de volta, com a sua coluna ‘Papo de Comida’. Desta vez, aponta delícias do Rio que venceram o tempo. O estado produz, há muito mais de 40 anos, cachaças, queijos, cafés, doces, geleias, antepastos, molhos e conservas respeitados no Brasil e no exterior.
PARA LER, CLIQUE AQUI
Aproveite!