Ricardo Bruno – Chefe de Redação
Nossa capa desta edição é dedicada a uma das maiores jornalistas do país. Mas a vida de Hildegard Beatriz Angel Bogossian – para os íntimos, e para todos os brasileiros, simplesmente Hilde – vai muito além do ambiente das redações de jornal. Ela tem muita história para contar, e também faz parte de história contemporânea do Brasil. Viveu de tudo – chegou a pedir emprego de babá, foi atriz comandada por grandes diretores de teatro, tornou-se a mais conhecida colunista social da nossa imprensa, e lutou bravamente pela memória do irmão, o militante Stuart, e da mãe famosa, Zuzu Angel – ele brutalmente assassinado pelos torturadores da ditadura militar, ela também morta por meio de um acidente de carro forjado pelos algozes do seu filho.
Muitas décadas de carreira e uma destemida busca por justiça para seu irmão e sua mãe transformaram Hildegard Angel no que ela é hoje: uma das grandes referências do jornalismo progressista no Brasil, algo raro em tempos obscuros e cada vez mais necessário nesta época em que voltamos a lutar contra o assanhamento autoritário e golpista e, para usar a palavra exata, contra o fascismo.
A vida de Hilde, seus hábitos e suas ideias estão na reportagem de Jan Theophilo, que abre a edição 44 da ‘Rio Já’ e traz deliciosas revelações – como a confissão da jornalista de que, quando começou no colunismo social, sob o comando da pioneira Nina Chaves, era alvo de brincadeiras porque, de tão tímida, falava baixo e ruborizava facilmente. Hilde conta histórias, bastidores e intrigas de todas redações em que trabalhou, e foram as três maiores da imprensa nacional – a icônica Última Hora, o Globo e o Jornal do Brasil.
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Mas a ‘Rio Já’ tem muito mais a oferecer ao leitor.
Apresenta com exclusividade os enredos das 12 escolas de samba que desfilarão na Sapucaí no ano que vem, em texto preciso de Aydano André Motta, um dos maiores especialistas da cidade no quesito Carnaval.
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Mostra uma cena inusitada, mas cada vez mais comum na cidade que, como já contamos, virou cenário constante de cinema. Luisa Prochnik descreve em detalhes a gravação, nas ruas do Leme, de cenas de ação do longa-metragem “Sexo & Destino”, adaptação do livro do espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier. Luisa tem, como se diz, lugar de fala, já que é uma das roteiristas do filme.
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Caroline Rocha anuncia uma imperdível exposição com 370 obras de Selarón, o artista chileno que se apaixonou pelo Rio e criou a famosa escadaria que atrai turistas do mundo inteiro.
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Marcelo Macedo Soares desmente a lógica segundo a qual não se deve cultivar uvas e produzir vinhos à beira mar, e conta a aventura de um casal que criou o primeiro vinhedo da Região dos Lagos, em São Pedro da Aldeia.
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Do vinho à carne, Bruno Agostini mostra que receitas tradicionais com cortes nobres estão em alta nos restaurantes cariocas, que oferecem pratos clássicos que nunca deveriam ter saído dos cardápios.
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Bom proveito!