TEM CHICLETE DE CAMARÃO NA ÁREA

O Restaurante No Mangue tem uma história curiosa. Inaugurado em 2002 em Jacarepaguá, ele trazia à frente das caçarolas a grife do chef Vaval, filho mais velho da Tia Penha, celebradíssima cozinheira de Barra de Guaratiba. Entre os destaques do cardápio, destacavam-se pratos típicos da culinária caiçara, reproduzida pelo chef que cresceu nos manguezais aprendendo os segredos da boa comida produzida em seu restaurante. Entre os pratos principais, as boas pedidas eram a feijoada caiçara de frutos do mar, preparada com feijão branco, mexilhão, lula, polvo, camarão, peixe e vôngole; ou a tradicional moqueca de lagostim acompanhado de farofa de dendê e arroz branco.  Sete anos depois, Vaval decidiu dar um passo maior e abrir uma filial em Copacabana. Os demais sócios não o acompanharam na aventura. E mesmo com a excelência dos pescados, 11 anos depois de bons serviços prestados, ele fechou as portas vítima da pandemia que devastou o setor.

Mas enquanto isso, em Jacarepaguá, a chef Suzana Batista não deixou a peteca cair, conquistando cada vez mais clientes de diversos lugares e se tornando uma referência de restaurante especializado em peixes e frutos do mar na cidade. O cardápio assinado por ela conta com opções completamente diferenciadas, como o Camarão no Coco Verde e a famosa Chapa de Grelhados, levando muito sabor através de ingredientes frescos e da mais alta qualidade, com alguns segredinhos especiais.

E a novidade que acaba de ser adicionada ao menu do No Mangue raiz é um dos mais tradicionais pratos alagoanos: o Chiclete de Camarão. O prato foi criado a mais de três décadas pelo chef mineiro Wilso Caliari, do restaurante Parada de Taipas, na Praia do Francês, em Maceió. Cozinheiro chegado a um improviso, Wilso um dia recebeu em casa visitas de surpresa e resolveu reunir o camarão com molho de tomate e algumas fatias de queijo prato que tinha em casa. A liga do queijo derretido deu o nome ao prato, justamente por sua semelhança com a flexibilidade do chiclete. Assim nasceu o chiclete de camarão, que logo se tornou um dos carros-chefes não só do Parada de Taipas, como de várias casas alagoanas famosas como o Parmeggiano ou o Imperador dos Camarões.

A partir do momento em que começou a ser adotada por outros chefs, a receita passou a ganhar novos ingredientes. Se no início bastava o camarão, o molho e o queijo. Hoje a receita já costuma apresentar azeite de dendê, e os queijos foram multiplicados para cinco tipos. Sem falar no coentro e no cominho usados sem medo de ser feliz. A versão do No Mangue conta com tudo isso e mais leite de côco. Fica a dica de um prato diferente e que nas mãos da equipe de Suzana Batista, é ainda mais saboroso e especial

SERVIÇO:

Estrada Coronel Pedro Corrêa, 122 – Jacarepaguá

Tel: 21 3416-8821

@nomangueoficial